O relógio de ponto biométrico surgiu na década de 2000 com perfeição dos sistemas de biometria. Hoje muito frequentes no dia a dia, os sistemas de biometria foram uma grande inovação que trouxe facilidade para a vida das pessoas.
Quem possui um celular um pouco mais moderno, já passou por alguma catraca de academia ou prédio comercial, ou mesmo votou nessa eleição de 2018 deve ter experimentado na vida real como funciona o reconhecimento por digital.
Contudo, a leitura da biometria não se resume a digital da pessoa. É possível verificar sua identidade através de qualquer “característica” da pessoa que seja única, como a sua íris dos olhos, voz, batimento cardíaco e até mesmo o modo de andar! Mas como isso é aplicado ao relógio de ponto biométrico? Como isso pode auxiliar no controle de ponto de funcionários e, principalmente, nos métodos mais modernos de controle de ponto online? Pensando em responder essas e outras perguntas, nós da mywork decidimos escrever este artigo.
Muitas empresas optaram no passado por adquirir um relógio de ponto biométrico. Tipicamente as empresas adquirem um relógio de ponto biométrico nunca antes usado, pois é comum que esses dispositivos armazenem os pontos batidos desde o começo. Isso dificulta que empresas que não queiram mais utilizar o disposto os vendam ou limpem sua memória.
Adquirir um relógio de ponto biométrico acaba custando entre R$1.500 e R$2.500 dependendo do modelo. Uma vez adquirido é preciso instalar e cadastrar todas as biometrias. O responsável deve cadastrar a hora correta, digitando um código específico de cada fabricante no próprio dispositivo. É muito importante cadastrar a hora correta no seu relógio de ponto biométrico para não ter nenhum questionamento trabalhista depois, dado que a grande maioria dos processos trabalhistas mais comuns é referente a horas extras não pagas.
Uma vez feito isso, chegou a hora de cadastrar a biometria de todos os seus funcionários. Para fazer isso é tipicamente necessário cadastrar o PIS ou algum número de identificação. Isso é importante pois faz parte da legislação de controle de ponto poder identificar quem efetivamente é aquela pessoa que bateu o ponto. Posteriormente é preciso que o funcionário escolha o dedo que quer cadastrar e o coloque no relógio de ponto biométrico algumas vezes até que ele o identifique. Esse processo deve ser repetido para todos os funcionários. Caso haja algum funcionário que consistentemente tenha dificuldade em autenticar sua digital, a melhor coisa a fazer é recadastra-lo.
É comum que a biometria do funcionário fique cadastrada para sempre no relógio de ponto biométrico. Contudo, a maioria costuma armazenar alguns milhares de digitais, o que costuma limitar a empresa apenas depois de alguns anos. Um relógio de ponto biométrico deve ficar necessariamente ligado a uma tomada, mas possui uma bateria interna para casos de queda de energia. Alguns modelos podem se conectar ao wi-fi para mandar informações diretamente para o tratamento de ponto.
Qualquer relógio de ponto ou sistema de controle de ponto online deve seguir as portarias 1510 ou 373 do Ministério do trabalho. Os relógios de ponto biométrico que querem se adequar a portaria 1510 que regulou os relógios eletrônicos de ponto (REP), precisam necessariamente seguir uma série de regras, entre elas disponibilizar a impressão do ponto para o funcionário e contar com uma saída de pen drive para baixar as informações. Eles precisam ser homologados pelo Ministério do trabalho para serem considerados válidos.
Já os sistemas de controle de ponto online como o da mywork precisam se enquadrar nas regras da portaria 373, que são igualmente seguras. Eles NÃO precisam ser homologados. Ambos os tipos de controle de ponto, se feitos de acordo com as regras estabelecidas, protegem a empresa e o funcionário.
O relógio de ponto biométrico, como já dito, custa bastante dinheiro. Contudo, é importante lembrar que há mais custos atrelados ao controle de ponto dos funcionários além do relógio de ponto biométrico em si. Em um estudo feito aqui na mywork, o relógio de ponto biométrico foi o segundo jeito mais barato de controlar o ponto dos funcionários, atrás apenas dos sistemas online de controle de ponto.
O problema está em sua manutenção e exigência de componentes extras para fazê-lo funcionar. Relógios de ponto biométricos muitas vezes precisam de serviços de instalação pagos, o que aumenta os custos se comparados aos sistemas online que não possuem essa taxa. Além disso, é necessário comprar bobinas de impressão recorrentemente. O relógio de ponto biométrico também quebra eventualmente, exigindo mais um custo de manutenção que os sistemas de ponto online não possuem.
Para fazer o tratamento de pontos errados, é necessário um software de tratamento de ponto a parte que pode ou não se comunicar diretamente com o relógio de ponto biométrico. Esse software de ponto tem mensalidades na faixa de R$80 a R$100 reais. Os sistemas de controle de ponto online tipicamente já têm essa funcionalidade incluída para facilitar a vida do usuário
O melhor jeito de fazer o controle de ponto da sua empresa é aquele que resolve os seus problemas. Se você tem milhares de funcionários em uma só localidade é possível que o relógio de ponto biométrico seja a melhor opção. Caso você possua uma operação menor, que tenha funcionários em um escritório trabalhando em seus computadores ou funcionários externos que não conseguiriam registrar os pontos em um relógio de ponto biométrico dado que não estão fisicamente presentes na empresa, um sistema de controle de ponto online pode ser muito mais eficiente e barato.
O sistema de controle de ponto da mywork pode ser testado. Basta criar uma conta gratuita neste link e começar a utilizar. O sistema permite que você convide os colaboradores e comece a controlar o ponto em poucos minutos. Você já sai com relatórios que calculam o pagamento de hora extra, banco de horas e adicional noturno de forma automática. Tudo isso para poupar trabalho!