Você já ouviu falar na gestão por competências?
Uma das coisas que muitas empresas de sucesso têm em comum é o entendimento de que o capital humano e, sobretudo, o capital intelectual é um fator essencial para manter a competitividade do negócio.
Diante de um mercado extremamente dinâmico, pode ser difícil traçar estratégias que permitam uma rápida resposta da empresa às transformações tecnológicas, administrativas e sociais na qual está inserida.
Mais do que isso, pode ser difícil encontrar profissionais que tenham as qualificações necessárias e bem desenvolvidas para lidar com tais transformações com agilidade e fluidez. E se profissionais qualificados são contratados, a empresa ainda corre o risco de perdê-los se não tiver um bom plano de retenção de talentos.
Uma cultura organizacional bem definida e sólida é um dos caminhos para fazer com que as pessoas permaneçam na empresa e ela envolve diversos fatores: salário e remuneração, valores da organização, ergonomia no trabalho, planos de carreira, etc. Tudo isso faz parte de uma boa gestão de pessoas.
Muitas empresas vêm adotando outras estratégias de gestão de pessoas para estimular a permanência de profissionais qualificados em seus negócios, como é o caso da gestão por competências.
A gestão por competência é uma forma muito eficaz de desenvolver talentos dentro de uma empresa. Ela serve para medir competências técnicas, aumentar a motivação e engajamento dos funcionários e avaliar todo o potencial de desenvolvimento dos trabalhadores da organização.
Além disso, esse modelo de gestão aumenta a integração da empresa no geral e melhora a tomada de decisões a respeito de novas contratações.
Quer saber mais sobre como a gestão por competências pode te ajudar a melhorar os resultados do seu negócio? Então continue com a leitura!
Antigamente, o termo competência era usado para determinar a aptidão de uma pessoa para realizar determinada tarefa. De acordo com as habilidades para a execução da atividade, ela era caracterizada como competente ou incompetente.
Mas isso parece raso demais, não?
Hoje em dia, entende-se competência como um conjunto de três fatores: Conhecimentos, Habilidades e Atitudes, ou apenas a sigla CHA. Vamos falar mais sobre eles adiante, mas você já pode entender mais abaixo.
Assim, podemos dizer que competências são o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que tornam uma pessoa apta para realizar determinada tarefa ou papel dentro de uma organização.
Esse conjunto de competências pode representar uma grande vantagem para os negócios quando é bem administrado e desenvolvido.
A gestão por competências é uma área da gestão de pessoas que gerencia e desenvolve conhecimentos, habilidades e atitudes dos colaboradores de uma empresa. Em outras palavras, é uma metodologia usada pelo RH para potencializar as competências das equipes.
As empresas que adotam o modelo de gestão por competências têm como propósito estimular o desenvolvimento de competências técnicas e comportamentais de seus funcionários, pois entendem o quanto isso é importante e vantajoso para os negócios.
Muitas organizações desejam melhorar seus resultados sem dar o devido valor a esse modelo de gestão, pois muitas vezes não priorizam a avaliação e desenvolvimento de competências em seus processos de recrutamento e treinamento para funcionários.
Nesses casos, não há uma gestão de pessoas orientada para desenvolver capacidades essenciais dos trabalhadores, apenas uma gestão hierárquica tradicional.
Agora que você já entendeu o que é a gestão por competências, vamos entender mais sobre cada um dos fatores que integram as competências profissionais.
Mencionamos anteriormente que uma competência pode ser compreendida como o conjunto de 3 itens: Conhecimentos, Habilidades e Atitudes.
Cada um desses fatores representa diferentes pontos que podem ser avaliados num colaborador, seja ele um candidato a uma vaga ou alguém que está na empresa há um tempo.
A seguir, vamos entender mais profundamente cada um deles.
Podem ser entendidas como a capacidade de realizar as tarefas propostas pelo cargo através do uso de técnicas aprendidas em treinamentos ou formações acadêmicas. Também são conhecidas como hard skills.
Além da formação acadêmica, a competência técnica pode ser classificada também como: idiomas, conhecimentos gerais, cursos específicos, cursos de especialização, linguagens de programação, etc.
O principal objetivo das competências técnicas é dar insumos para que o profissional consiga realizar suas atividades da melhor forma possível.
De forma geral, uma competência prática é muito similar às competências técnicas, pois trata-se da capacidade de traduzir aquilo que foi aprendido em algo tangível, algo que pode ser aplicado fora do campo teórico.
Assim, podemos entender as competências práticas como a capacidade de transformar um conhecimento lógico sobre um código em um site, por exemplo, ou a criação de um novo alvejante através dos conhecimentos adquiridos sobre diferentes reações químicas.
As competências comportamentais tratam principalmente das atitudes e comportamentos dos colaboradores e avaliam quais dessas características fazem parte da personalidade do trabalhador para que ele ocupe uma determinada posição.
Tais competências ajudam a empresa a conhecer mais sobre a personalidade de cada profissional e entender como cada um lida com as rotinas da organização, com seus colegas, etc. De forma geral, esse tipo de competência está mais relacionada à personalidade do trabalhador.
Também conhecidas como soft skills, as competências comportamentais são fundamentais para que a empresa entenda qual tipo de perfil mais se encaixa em cada departamento e em cada vaga.
Algumas das soft skills mais valorizadas no mercado de trabalho são: criatividade, resiliência, comunicação não violenta, adaptabilidade, liderança, capacidade de negociação e saber trabalhar em equipe.
Por fim, podemos falar em competências organizacionais, que são aquelas que diferenciam a empresa diante do mercado de trabalho, que a tornam única. Esse tipo de competência tem impacto direto no desempenho dos negócios e pode ser dividida em duas frentes:
Agora que você já entendeu que a gestão de competências é aquela que preza pelo desenvolvimento do potencial humano das empresas, vamos falar mais sobre os benefícios que esse modelo de gestão pode trazer para os negócios.
Quando uma empresa tem como meta desenvolver as habilidades das equipes, a tendência natural é que todos encarem o novo desafio com união. O incentivo ao fortalecimento das capacidades intelectuais de cada um faz com que os colaboradores troquem conhecimentos e experiências com mais frequência e naturalidade.
A partir do momento em que o ambiente de trabalho se torna mais colaborativo e as equipes passam a adquirir novos conhecimentos, a empresa cria um senso de responsabilidade e de relevância para os profissionais.
Muitos trabalhadores entendem qual é seu papel dentro da organização e passam a desempenhá-lo com mais afinco e prazer, o que é um resultado direto dessa valorização do capital humano.
Quando a empresa se preocupa em proporcionar novos estudos e capacitações para seus funcionários, os profissionais não precisam se preocupar em buscar novos cursos fora da empresa, o que é um estímulo para o aprendizado constante e facilita muito a construção de um capital intelectual.
Uma vez que a gestão por competências facilita a realização das atividades diárias, os colaboradores tendem a produzir mais em menos tempo, pois seus esforços são combinados de forma estratégica.
Isso contribui não apenas para o aumento da produtividade, mas para a superação de metas coletivas e individuais.
Quando os trabalhadores estão num ambiente que proporciona oportunidades de capacitação e desenvolvimento profissional e estimula a evolução constante, ao mesmo tempo que valoriza suas conquistas, os níveis de satisfação tendem a se manter altos.
Isso ajuda na redução do índice de turnover (ou rotatividade) na empresa.
Agora que você entendeu tudo sobre a gestão por competências, tenho certeza de que quer implementar essa estratégia no seu negócio, não é? Resumidamente, aqui estão 4 passos essenciais para aplicar esse modelo de gestão na sua empresa:
Conforme mencionamos anteriormente, o departamento de RH é responsável por fazer o monitoramento das estratégias aplicadas na gestão de competências. Tal monitoramento pode ser feito de diversas formas, como, por exemplo, utilizando ferramentas de pesquisas de satisfação.
Os colaboradores podem responder um questionário que avaliará o quanto os treinamentos estão ajudando no desenvolvimento de novas competências, o quanto a gestão está contribuindo para o aumento da produtividade, etc.
Um sistema de controle de ponto também pode ajudar a monitorar o engajamento das equipes, pois permite o acompanhamento de horas extras ou do índice de absenteísmo na organização.
Um sistema de ponto online como o da mywork permite que os gestores tenham acesso aos pontos batidos pelos colaboradores em tempo real, o que ajuda a monitorar diversas rotinas.
Além disso, por permitir que os funcionários batam ponto no celular, o sistema da mywork pode ser usado em equipes externas, times que estão fazendo home office, etc.
Você pode testar o sistema de controle de ponto online da mywork gratuitamente clicando aqui