Você já ouviu falar em ergonomia no trabalho?
Oferecer saúde e segurança no ambiente corporativo é parte das obrigações de qualquer empresa com seus colaboradores, pois tais fatores impactam diretamente na qualidade de vida e na produtividade de toda a empresa.
Um ambiente de trabalho desorganizado, sem iluminação e ventilação adequadas, com muitos ruídos, móveis inadequados, materiais quebrados e funcionários sem treinamento é o pior pesadelo daqueles que se preocupam com a ergonomia e com o bem-estar da empresa.
Tais cenários são muito propícios a acontecimentos desagradáveis, como acidentes de trabalho e aumento do estresse entre as equipes. Essas e outras situações podem impactar diretamente nos resultados do negócio, pois quanto menos ergonomia no trabalho, maior é a insatisfação e a desmotivação.
Além disso, equipes que passam horas realizando as mesmas tarefas de forma repetitiva, independente do local de trabalho, podem encarar consequências físicas decorrentes do trabalho, como é o caso da Lesão por Esforço Repetitivo (LER). A ergonomia no trabalho também é importante para evitar esse tipo de problema.
Com base em tais percepções a respeito da importância da ergonomia no trabalho, a Norma Reguladora – NR 17 foi criada com o intuito de estabelecer os parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às necessidades dos trabalhadores, de forma a garantir o conforto e a segurança necessários às atividades desempenhadas.
Empresas que se preocupam com o bem-estar de seus colaboradores e com a forma que o ambiente impacta nos resultados internos estão cada vez mais atentas às estratégias que podem ser adotadas para melhorar a ergonomia no trabalho e a satisfação de suas equipes.
Saúde, qualidade de vida e segurança são fatores fundamentais para a manutenção de qualquer equipe dentro de uma empresa e, por isso, o departamento de recursos humanos e os gestores devem entender o que é, de fato,a ergonomia no trabalho e as vantagens que esse pilar de gestão pode trazer para a organização.
A mywork criou este artigo para ajudar gestores com isso! Vamos te explicar exatamente o que é e como funciona a ergonomia no trabalho, o que diz a NR-17 sobre este assunto, qual sua importância para a empresa e para os funcionários, quais tipos de ergonomia existem e seus benefícios.
Vamos falar também sobre o que a NR-17 determina e como é possível implementar ações de ergonomia dentro das empresas.
Quer saber mais sobre o assunto? Então continue com a leitura!
A ergonomia no trabalho é uma área de estudo que tem como objetivo estabelecer práticas e condições de trabalho que favoreçam o bem estar, a saúde e a qualidade de vida dos trabalhadores.
A palavra “ergonomia” tem origem do grego ergon, cujo significado é “trabalho”, e nomos, que significa “normas”. Assim, podemos dizer que ergonomia é o estudo das interações entre homem e máquina, entre trabalhadores e o próprio trabalho. Mais especificamente, o ambiente de trabalho.
O objetivo principal da ergonomia no trabalho é reduzir riscos ao trabalhador durante a execução de suas tarefas diárias, com foco nas condições físicas da empresa e nos processos internos. Em outras palavras, a ideia da ergonomia é garantir que os esforços do trabalhador não resultem em problemas de saúde, como dificuldades de movimentação, LER, etc.
Por ter essa preocupação com as condições físicas de trabalho dos profissionais, o entendimento e aplicação da ergonomia no ambiente corporativo tende a trazer mais conforto aos colaboradores e a prever doenças ocupacionais.
Como dito anteriormente, a NR-17 é a norma que discorre a respeito da ergonomia no trabalho para as empresas brasileiras. Confira parte do que diz a NR-17 a seguir:
NR 17 – Ergonomia (117.000-7)
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho.
17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.
Como você deve ter percebido, é responsabilidade da empresa proporcionar as condições de trabalho adequadas aos funcionários através de uma análise detalhada. Por isso é tão importante que os gestores e empregadores entendam este conceito.
Sabemos que o bem estar dos trabalhadores pode ser influenciado por diversos fatores, tanto físicos como psicológicos e cognitivos. Todo o ambiente de trabalho e todas as interações que nele acontecem podem impactar nesta frente.
De forma geral, a ergonomia no trabalho pode ser dividida em 3 grandes áreas distintas, que serão explicadas a seguir:
Talvez a mais conhecida, a ergonomia física se preocupa com questões relacionadas ao espaço físico de trabalho, ao local no qual as atividades são exercidas pelos funcionários. Também é aquela que diz respeito à saúde física do trabalhador.
Essa frente de ergonomia avalia, por exemplo, a qualidade dos materiais de trabalho, a postura corporal do trabalhador, entre outros. Alguns dos itens que são avaliados quando pensamos em ergonomia física são:
Há vários outros fatores que podem ser enquadrados como parte da ergonomia física no trabalho, as citadas acima são apenas alguns dos exemplos mais comuns.
Já a ergonomia cognitiva é aquela que se preocupa com fatores relacionados às condições mentais e psicológicas do trabalhador, como estresse e pressão, por exemplo.
Dessa forma, a ergonomia cognitiva busca avaliar medidas para combater o estresse e a ansiedade no trabalho e outros fatores psicológicos que podem impactar negativamente na produtividade e nos resultados dos profissionais.
Essa área da ergonomia pode avaliar, por exemplo:
Vale observar que a ergonomia cognitiva lida com questões mais subjetivas do que a ergonomia física e a avaliação de tais situações pode exigir mais cuidado e atenção por parte dos gestores e de profissionais capacitados.
A ergonomia organizacional, por fim, é aquela que avalia o funcionamento interno da empresa como um todo, ou seja, todos os seus processos e rotinas que podem, de alguma forma, oferecer algum risco para os profissionais.
Entre as frentes avaliadas nesta área, estão:
Além de preservar o bem estar e a saúde de todos os colaboradores, empresas que se preocupam com a ergonomia no trabalho podem se beneficiar muito nas seguintes situações:
A saúde do profissional e seu bem-estar é potencializada quando a empresa se preocupa com questões de ergonomia. O profissional que é valorizado tende a estar mais satisfeito com suas funções e ter uma produtividade mais elevada, o que impacta diretamente nos resultados positivos da empresa.
Especialmente na indústria, o cuidado com a ergonomia no trabalho evita doenças relacionadas às atividades exercidas pelo profissional e acidentes ocasionados pela ocupação.
A empresa que valoriza a saúde do colaborador pode se beneficiar muito da redução de ausências e de atrasos dos funcionários. Colaboradores que se sentem valorizados tendem a mostrar mais disposição e comprometimento com o trabalho e, consequentemente, se mostram mais presentes e assíduos.
As empresas podem perceber tal mudança positiva no dia a dia dos trabalhadores através de ferramentas que ajudam a mensurar as dinâmicas da jornada de trabalho, como é o caso de softwares de controle de ponto online.
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