Na última década muitas empresas se viram diante da necessidade de pensar em estratégias que melhorem qualidade de vida no trabalho para seus colaboradores, principalmente por conta de discussões a respeito de saúde mental no ambiente corporativo.
E nem sempre essa é uma tarefa fácil! Cada colaborador tem necessidades particulares e respondem melhor a diferentes estímulos, o que torna a promoção da qualidade de vida um desafio para empresas pouco estruturadas.
Muitos funcionários se veem desmotivados e estressados diante das demandas de trabalho, o que pode acontecer com qualquer um. O problema acontece quando uma série de situações tornam o trabalho menos atrativo para os funcionários.
A qualidade de vida de uma pessoa está relacionada não apenas com seu trabalho, mas com todo um conjunto de fatores que colabora com seu bem-estar físico e mental. O contexto em que as pessoas estão inseridas também tem um impacto direto nesse bem-estar.
O que a empresa deve avaliar é o quanto o contexto, as questões pessoais e profissionais e as motivações dos colaboradores podem estar afetando a qualidade de vida no trabalho de forma negativa. E, claro, o que pode ser feito para contornar tais problemas.
Afinal, como as organizações podem promover a qualidade de vida? Por que ter um olhar para qualidade de vida no trabalho é tão importante para as empresas?
Esses e outros questionamentos serão respondidos por nós ao longo deste artigo. Vamos te ajudar a entender os principais conceitos a respeito da qualidade de vida e como eles podem ser aplicados, na prática, dentro das empresas.
Quer saber mais? Então vamos em frente.
Antes de mais nada, você precisa entender o que é qualidade de vida. Quando pensamos nesta expressão, alguns fatores em comum podem pipocar em nossa mente: saúde, felicidade, paz, disposição, motivação, etc. Todos esses termos estão corretos e devem, sim, estar relacionados com a qualidade de vida.
Mas vamos nos aprofundar mais nisso.
A qualidade de vida está diretamente relacionada a tudo aquilo que contribui para o bem-estar físico, mental, social, psicossocial e espiritual de uma pessoa dentro do círculo social em que ela se insere.
Observe que tais fatores que contribuem para este bem-estar não devem ser relacionados diretamente (nem exclusivamente) ao trabalho, pois trata-se de uma questão extremamente pessoal.
Uma pessoa pode considerar que a prioridade para a manutenção de seu bem-estar é a dedicação a um trabalho que exige muitas horas de atenção, num ambiente competitivo e com um salário muito alto. Ao mesmo tempo, outra pessoa pode entender que a prioridade para seu bem-estar não é o trabalho e, sim, passar tempo com sua família e com seus amigos.
O significado de qualidade de vida, portanto, pode variar de pessoa para pessoa, pois cada um tem prioridades diferentes quando o assunto é bem-estar, pois este pode ser motivado por uma variedade imensa de estímulos.
Você já entendeu que a qualidade de vida é todo o conjunto de estímulos que influenciam no bem-estar das pessoas. Com isso, fica mais fácil de entender a discussão a seguir.
De forma resumida, a qualidade de vida no trabalho é o nível de satisfação que um colaborador tem em relação às atividades e ao local de trabalho.
Essa satisfação, no entanto, não depende apenas do trabalhador! Há todo um conjunto de fatores, contextos e acontecimentos que podem influenciar diretamente na percepção positiva ou negativa que um colaborador tem sobre a organização.
Entre alguns fatores que podem impactar na satisfação do funcionário, estão:
É claro que os itens apresentados acima são apenas alguns exemplos, pois a satisfação dos funcionários, como já mencionamos, pode ser motivada por fatores muito particulares para cada um. Estas são apenas algumas ideias em comum que muitos trabalhadores consideram relevantes para a satisfação com o trabalho.
Você deve ter percebido que muitos destes fatores podem ser proporcionados aos profissionais pela própria empresa, o que torna a organização um dos principais responsáveis pela qualidade de vida no trabalho.
Uma empresa com funcionários desmotivados dificilmente terá bons resultados em seus negócios. Isso acontece porque equipes insatisfeitas e desanimadas com as atividades diárias tendem a produzir menos, o que impacta negativamente em toda a cadeia da organização.
Muitas empresas que hoje em dia são conhecidas por serem marcas empregadoras já entenderam que o capital humano deve ser muito valorizado, tanto ou até mais que qualquer outro ativo tecnológico ou material. Afinal, não existe negócio sem uma equipe que o faça acontecer!
O ponto principal para manter a qualidade de vida no trabalho é buscar estratégias para valorizar e elevar o potencial de todos os funcionários envolvidos com a empresa, mantendo-os engajados.
Além disso, a qualidade de vida no trabalho também é de extrema importância para os trabalhadores que têm objetivos de crescimento em suas carreiras. Quando a qualidade de vida no trabalho é alta, a tendência é mais entrega e paixão pelas atividades realizadas.
É claro que a satisfação do trabalhador não depende exclusivamente da empresa, pois todos têm suas vidas, dificuldades e metas fora do ambiente corporativo. Mas criar uma cultura voltada para o apoio, desenvolvimento e bem-estar do trabalhador é um grande passo para que todos se beneficiem.
Para obter destaque no mercado de trabalho e ser considerada uma marca empregadora, uma empresa deve se atentar a todas as inovações que podem ser aplicadas ao seu modelo de gestão e de negócios.
A valorização do capital humano é uma frente de gestão que já conta com uma série de estratégias e ferramentas que facilitam o alinhamento das necessidades e expectativas de empresas e profissionais.
A seguir, vamos te mostrar algumas ações que podem ser tomadas pelas empresas para isso.
Conhecer os funcionários parece uma dica trivial quando olhada pela primeira vez, mas garanto para você que não é. Vem comigo.
Quando temos um interesse romântico em uma pessoa queremos conhecê-la melhor: conversamos sobre a vida, sobre interesses em comum, sobre planos parecidos, e por aí vai… Te lembra alguma coisa?
Sim! Um processo de seleção e recrutamento passa basicamente pelo mesmo “roteiro” de perguntas, pois é preciso entender se o profissional e a empresa “dão match” (com perdão do trocadilho, rs).
Brincadeiras à parte, conhecer os funcionários desde o momento da seleção é importante para que a empresa possa entender se existe o chamado “fit cultural”, que basicamente avalia o quanto o colaborador está alinhado com as expectativas e necessidades da empresa, e vice-versa.
Isso é um bom parâmetro para entender se a empresa tem o que é necessário para promover a satisfação do trabalhador enquanto ele realiza as atividades da função para a qual é contratado.
Questões financeiras estão muito relacionadas à satisfação dos profissionais em qualquer lugar do mundo, pois a realização de atividades para uma empresa deve ser devidamente recompensada.
Oferecer uma boa remuneração, com salários competitivos e pacote de benefícios completo, é essencial para valorizar os funcionários, reter talentos e atrair novos colaboradores.
Um bom ambiente de trabalho influencia diretamente no bem-estar dos colaboradores. Ninguém quer acordar de manhã para trabalhar e lidar com um clima marcado por discussões, fofocas, intrigas e desrespeito, não é?
Promover o bom relacionamento entre os funcionários, independentemente do nível hierárquico que ocupam, é uma excelente forma de evitar desgastes desnecessários e criar uma cultura marcada pela colaboração.
Ter uma política de comunicação interna horizontalizada e transparente é uma ótima forma de proporcionar bem estar para toda a empresa, pois isso mostra a todos os colaboradores que a organização se preocupa com o que todos têm a dizer e cria um senso de responsabilidade pelo que é dito e feito.
É importante que exista um equilíbrio entre a vida no trabalho e a vida pessoal, principalmente para que os trabalhadores tenham momentos de lazer e descompressão. A vida pessoal está diretamente ligada à qualidade de vida no trabalho.
Há uma série de ferramentas que podem ser utilizadas para otimizar rotinas de gestão e ajudar a mensurar o quanto a qualidade de vida dos trabalhadores está impactando na produtividade.
Softwares que permitem a realização de pesquisas de satisfação interna podem ser facilmente utilizados pelo departamento pessoal para a criação de ações voltadas para elevar o moral dos funcionários.
Ao mesmo tempo, tecnologias que permitem a mensuração de atrasos e faltas podem ajudar gestores a identificar problemas pontuais dentro de uma equipe ou com um único funcionário, o que antecipa situações mais complicadas.
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